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MOCHILÃO 2017 - BOLÍVIA - PERU - CHILE / PARTE 2

continuando...



Dia 8 - 10 de Maio de 2017

San Pedro de Atacama


2o passeio: Geysers e Pueblo Machuca


A agência disse que a van passaria entre 4h30 e 5h (já tinha ajustado o relógio). Foram chegar as 5h38. E fomos os primeiros a entrar, bonito isso né?

Aí é como todo passeio, passa num hostel, passa no outro e vai carregando de turistas e mochileiros.

Estava frio, mas nem tanto para poder aproveitar os Geysers.

Depois que chegamos, prepararam ali mesmo o desayuno.

Depois a guia começou o tour. Disse que iríamos ver os geysers em sua total atividade se o tempo estivesse abaixo dos 0, lá pelos -5.

Então me perguntei: "Por que diabos eles não monitoram o tempo e só fecham o passeio se estiver propício para que nós aproveitemos?" E logo veio a resposta né "Dinheiro".

Confesso que achei bem chatinho, acordar super mega hiper master blaster cedo, passar um frio lascado pra chegar e não ver tudo ativo?

Havia apenas um que a cada 30 minutos entrava em erupção e ficava assim por 10 minutos. Era hora de tirar o máximo de fotos que pudesse.

Ali era tudo cercado com muros, diferente dos Geysers da Bolívia, mas também porque pra variar o animal humano já havia feito burrada ali. Já havia morrido 5 pessoas naquele local. A última subiu na mureta (apesar da segurança a pessoa abusa ainda), subiu e claro, caiu naquela água fervente e claro, depois de uns dias internada veio a falecer. Tudo por causo do que? Uma maldita selfie. Enfim.


O lugar é bonito. Segue as fotos.



Daqui seguimos para o Pueblo Machuca, parada obrigatória para a volta a SPA.

Um pueblo com pouco mais de 60 habitantes, a maioria crianças, mas que estava vazia quando chegamos pois era horário escolar.

Na verdade além de 4 trabalhadores da prefeitura ali realizando obras eu só vi 3 pessoas: a senhora que cuida da igrejinha, o atendente do restaurante e o churrasqueiro (dos espetinhos de lhama). Mas enfim, se a guia diz a gente acredita.

foto: guardanapo, serve como comprovante de pagamento e retirada do espetinho de lhama

3o passeio: Valle de la Luna

Chegamos em SPA e voltamos para o hostel.

Passamos no mercadinho para comprar e preparar algo para o almoço, já que daria tempo.

E as 14h00 chegamos na agência como combinado.

A van chegou as 14h20. E lá fomos nós. Começamos o passeio dentro do Valle as 15h20.

Aqui você paga a entrada. Estudante tem desconto, a moça aceitou a carteirinha de faculdade, então aqui vale tentar, aceitou ri e agradece, não aceitou senta e chora, entra numa faculdade e tenha a carteira ISIC.

Há uma venda para comprar águas e snacks (melhor já trazer porque é mais caro, claro), mas tive que comprar água, então.

O guia nos leva ao pico alto, faz suas explicações e depois diz, "tal horário todos no ônibus se não vai ter que encontrar outra van para voltar para SPA". COMO ASSIM? E o "tal horário" dele era daqui a 35 minutos e ele só tinha dado a explicação em espanhol (sorte minha porque entendia, já os que esperavam a tecla SAP para o inglês).

Lá em cima venta bastante então sobe aquela areia na cara que é uma beleza.

Mas o lugar é realmente incrível, lindo demais. O que me surpreende, talvez porque em São Paulo eu não veja mais, é o céu. Todo azul e o sol refletindo cada cor em todos os lugares, é de cair o queixo.

Depois de percorrer ali meio que às pressas (deveriam nos dar mais tempo) o jeito foi voltar né. Antes eu tivesse conseguido vir aqui de bicicleta, como eu havia me programado para o último dia.

Então fica dica: venha de bicicleta. Aluguem em SPA sua bike. O Valle é perto de SPA, muito perto. E aqui você faz o SEU tempo e não o da agência.

E depois você pode ir de bike mesmo para Putara Quitor.

Desse ponto seguimos na van até a Caverna de Sal.

Na verdade, depois dessa caverna que comecei a gostar daqui, porque achei que seria mais um passeio com dunas e meio que nada de difetente pra ver. Mas foi divertido, emocionante e uma aventura bacana.

Daqui depois de uma escalaminhada, entramos na van e fomos ver as formações rochosas que chamam de "as três Marias".

Seguundo o guia: um bêbado uns anos atrás agarrou no "pescoço" de uma delas para tirar foto e acabou com a imagem. Mais uma vez o animal humano fazendo suas babaquices.

foto: As tres Marias. Parabéns a quem consegue ver

Partido daqui fomos ver o por do sol na Pedra do Coyote.

Nem vou falar muito desse lugar, foi um dos que mais gostei. Aqui o por do sol não tem igual, pelo menos ainda não vi. A cada minuto as cores do céu muda, reflete nas nuvens, nos picos nevados dos vulcões. MARAVILHOSO.

No caminho de volta, na van, o guia havia pego uma rocha com cristais, quebrou e distribuiu entre nós (que coisa feia hein seu guia). Dizem que cristal você não escolhe, ele quem te escolhe. Acho que por isso que chegando na minha vez, não havia mais nenhum. Ele ainda tentou, tirou uma lasca que parecia mais uma lâmina de barbear e me deu. Abri a janela e deixei onde ele realmente pertencia.

Chegando em SPA fomos ver com a agência que iríamos subir o vulcão Cerro Toco se as condições do tempo estavam favoráveis. E estavam...uhuuuu. E fui alugar luvas para frio extremo. Não sou adepto mas fui comprar um pau de selfie porque lá em cima, sacar a máquina não iria dar certo e comprar algo para proteger o pescoço, um cachecol.

Gastos:

Entrada 3.000 pesos

Água 1.500 pesos

Mercado 18.500 pesos

Aluguel luvas 2.500 pesos

Pau de Selfie 9.000 pesos (um rim)

Cachecol 5.000 pesos

TOTAL= (R$) 23.000 CLP

 

Dia 9 - 11 de Maio de 2017

San Pedro de Atacama - Volcano Certo Toco - 5.640 altura.


O horário combinado pela Rosana na noite anterior era que a van iria pegar no hostel as 7h.

Acabou passando uma hora mais cedo porque, segundo o guia, ela disse que subindo mais cedo seria melhor. Mas...

Ela não sabia que a noite havia nevado e que as estradas eram fechadas por aqueles lados por segurança. Há 3 anos atrás morreram 3 caminhoneiros porque havia nevado 1 dia e meio e eles ficaram presos e não conseguiram ser resgatados. Agora eles fecham e esperam autorização. E não adianta burlar e ir cortar caminho onde não há asfalto porque a polícia já pensou nisso também e fez vários buracos e vários montes de terra pra impedir isso, fora que, se for pego, cadeia. O guia até tentou mas resolveu esperar. Nisso foi-se formando uma fila de vans, caminhões e motos

As 8h20 um carro do governo do Chile de inspeção de vias chegou, mas não tinha nenhuma informação.

A estrada só foi liberada as 9h30. Mal dormir pra sair mais cedo que o combinado pra esperar até as 9h30. ô vida essa viu.


foto: Só faltou Gandald lá com seu cajado dizendo "AQUI VOCÊ NÃO PASSARÁ"

foto: olha a hora e olha a temperatura lá fora. Isso não é de Deos.


foto: amanhecendo na estrada. Ainda estava lá parado


Enfim fomos liberados e pegamos a estrada. Nem preciso dizer que a visão na estrada é linda né, então, não direi. mas é.

foto: ó lá o Lascar, esquerda e o Toco, direita.


Enfim, chegamos a base da subida. Claro que não iríamos subir os 5640 a pé né. O carro chega até uma determinada altura e você sobe o restante que já é muito difícil.

O vento aqui já é muito forte. Veste-se com o máximo de roupa de frio e corta vento e luva que tiver, mesmo assim, o vão de alguma coisa que o vento conseguir passar e chegar a tua pele é de matar...kkk


Agora é DES PA CI TO. Passo a passo, devagarinho mesmo. Tá alto, o vento tá forte e pronto pra te derrubar. Na metade o guia perdeu um dos seus bastões. Voltar pra pegar só para profissionais, porque cansa, qualquer passo cansa muito. Não querendo ser mole, paguei e iria até o final, mas a vontade de sentar, chorar, chamar a mamãe e desistir é grande. Mas não desistiria, a sensação de frustração de não conseguir bateu e não iria me entregar. Aquela sensação de ter floquinhos de neve batendo no rosto é maravilhosa.






foto: projeto ALMA, observatório.


Bom, ficamos no pico uns 30 minutos, vento muito forte.

Pra tirar foto era um sacrifício. Era assim. Primeiro pensa em tudo o que você tem que fazer e aí põe em prática: tira luvas, guarda bem num bolso pra não ir embora com o vento, corre pega o celular no bolso, merda o bolso tem botão, ponta do dedo já era, tá doendo de tão gelado que tá, ufa, consegui abrir o bolso, pega o celular, segura firme para o vento não levar, tenta focar, abre as pernas pra ter apoio e não ser jogado para o lado, bate foto, bate foto, bate mais, quantas conseguir, não perde a oportunidade, porra que frio, guarda o celular, cadê a porra do botão, achei, abotoa, reza para as luvas estarem onde você as deixou, pega elas, corre pra botar as luvas, ufa, vai esfregando as mãos pra esquentar.


Depois disso tudo, aproveitando a vista e batendo fotos nessa facilidade. Chegou a hora de comer as barrinhas que o guia te dá e descer.

Aqui não há segredo, para baixo todo santo ajuda. Aquela neve que era gostosa de sentir na subida, Eu já não aguentava mais aquela porra branca na cara, e agora batia forte, porque eu estava descendo a favor do vento. E com o vento você não anda, você pula. O vento aumentava você abaixava ou procurava uma rocha pra se esconder. O guia, baixinho, não conseguiu e o vento o derrubou, arrastou ele. Se fosse pra baixo diria sorte, mas não, teve que refazer o caminho. Na subida ele disse que quase ficou sem COOL. É ele precisou fazer as necessidades.

Você vê o carro tão pequenino lá embaixo, que bonito. É nada. Você não ve a hora de chegar nele, entrar e se proteger do frio. Se subi em 4 horas devo ter descido em 30 minutos.

Enfim, o carro estava na minha frente, ufa, consegui. Aí me perguntei: "MAS QUE PORRA EU VIM FAZER AQUI?" kkkkk

Passar um frio desses pra isso? kkk esse tipo de pensamento ocorre, depois os guias se cumprimentam, te cumprimenta e aí vem a emoção: SUBI UM VULCÃO. Serei uma das pessoas que alguém conhece ou irá conhecer que subiu um. Como o guia disse.


Voltei a SPA ainda me recuperando dessa louca emoção.


Depois fomos ao Museo del Meteorito, enfim conseguimos pegar aberto, afinal os relógios já estavam ajustados.

E pra quem não dava nada naquilo vendo somente de fora. EU SUPER RECOMENDO.

São 35 minutos de explicações áudio visuais super interessantes. E a guia do museu ainda termina com demonstrações sobre os meteoros. É sim há alguns lá que você pode tocar.


foto: da Ana, "emprestada".


Hoje seria o dia também de seguir viagem, SPA deixará saudades. Não consegui alugar uma bike para ir para Putara . Insegurança de não dar tempo, talvez, e outras coisas, mas enfim, aproveitei cada momento desse lugar místico, há algo aqui que não se pode explicar, só vivenciando. Mas é seco, nariz já não aguenta mais, está pura casca, todo machucado.


Voltei para o hostel e, com autorização das donas, fiquei por ali até chegar próximo ao embarque na rodoviária.

Sai de SPA as 19h45 com destino a Calama chegando as 21h15. No mesmo terminal (que é da empresa de bus) aguardei o próximo embarque Arica, que saiu as 22h15. O terminal aqui é bem pequeno, com um televisor passando as notícias, fiquei grande parte do tempo em pé porque os assentos são poucos. E as notícias que passam aqui não são diferentes das do Brasil: corrupção, roubo, assalto, morte... etc.



Gastos:

Museo del Meteorito 3.500 pesos

Passagem Frontera del Norte (executivo) SPA x Calama 3.000 pesos

Passagem Frontera del Norte (executivo) Calama x Arica 9.000 pesos

2 empadas + café Rodoviária de SPA 2.500 pesos (juntando as moedas que sobraram)

TOTAL= 18.000 CLP

 

Dia 10 - 12 de Maio de 2017

Arica x Tacna x Arequipa e...

...ou dorme ou vai participa da farra!


Cheguei em Arica às 6h45. A intenção era ir ao mirante e conhecer a orla. Mas como já estava cansado e o dia seria de mais estrada, resolvi já continuar.

Sai da rodoviária e fui ao terminal de táxi, que fica do outro lado da rua.

Você irá ser abordados por vários taxistas oferecendo a viagem, aconselho a pegar dentro do terminal, por segurança.

Aqui dentro você terá 2 opções: Ir de ônibus, com seus quase 40 passageiros ou de táxi, com 6 pessoas. Táxi sairia mais caro mas era no esquema lotou-saiu. E é super rápido, mal cheguei e o carro já estava completo. Daí vem o cagaço: o motorista te pede o passaporte e tu entrega né. E ele some. Depois volta graças ao nossinhô com o papel da aduanda praticamente preenchido.


A viagem aqui não é demorada. O táxi saiu as 7h15 e as 8h já estava na fronteira - Chacalluta.

Dai fiquei na fila e foram chegando vários táxis e a fila foi aumentando. Deu um horário que iria abrir os guichês de um outro lado. O taxista veio e chamou os passageiros dele para irmos para lá. Era um corre corre e uma gritaria de "respeitem a fila, respeitem a fila". Chegando lá os próprios taxistas se organizaram. Cada taxista ia no guichê com seus passageiros. Aqui era pra dar saída e tchau-obrigado-até-um-dia Chile.


Já muda seu relógio, diminua 2 horas.

Só anotei os horário no diário e quando fui escrever esse relato, fiquei louco porque nada estava batendo, claro, esqueci da diferença no horário.


Entramos no carro e 5 minutos depois. Desce, pega a Jacinta e vamos passar para o Peru, carimbar nossa entrada.

O taxista fica esperando do outro lado, e toca botar a Jacinta novamente no bagageiro. Nessa hora eu nem sabia quem era mais o motorista. Já estava todo mundo igual. Quem eu segui foi uma senhora que estava sentada ao meu lado no táxi.

E daqui seguimos para a rodoviária.


foto: rodoviária de Tacna


Até que estava calma a rodoviária, mas era cada um te abordando pra vender passagem e você querendo chegar em algum guichê, ficam te enchendo mesmo o saco, e não gravam tua cara, você passa 10x na frente do cara e ele te enche o saco as 10x.


Aqui agora iremos usar soles. Como não tinha, SIMBora cambiar. No fundo da rodoviária ficam várias pessoas com seu banquinho e sua mesinha. E pesquise, pode perguntar em uma e dar um passo e perguntar na outra que o preço muda.

Feito câmbio comprei passagem para Arequipa no guichê da Vivitor Travel Agency pela empresa de ônibus Moquegua no valor de 20s. Eles deixaram aguardar ali mesmo e forneceram o wifi. Mas não aconselho comprar em agência (to pegando raiva de agências). Descendo nesse terminal, atravesse para o outro e compre diretamente das empresas de ônibus, estava 5s mais barato.

Pague a taxa terminal, não esqueça, paguei 2s.


Como tinha tempo fui procurar o que comer. Os quiosques na parte superior era estoque de mantimentos, só era mercadoria chegando.

Parei num restaurante e fui tomar o desayuno. Fiquei admirando o balcão de vendas, na verdade eu fiquei admirando os preços. É muito barato. O absurdo que pagamos no Brasil pelo mesmo refrigerante lá é absurdamente absurdo.

Pedi café com leite e pão com ovo. Era literalmente pão e só com ovo. Assim, seco mesmo. Até repeti: 1o porque estava com fome e 2o porque era mesmo muito barato.


Chegada a hora do embarque o bus sai da rodoviária do outro lado da rua. Aqui há uma agência da Monquegua. E aqui vi que paguei mais caro na passagem por causa de uma rua de diferença. Enfim, lição que aprendi: Ao comprar passagens, procure a própria agência da empresa. FUJA de agências intermediárias.


Despachei Jacinta, subi no buse e não tirei os olhos dela, o medo dela ser sequestrada ou esquecida era grande. Conheço alguém que chegou ao destino sem sua mochila porque a empresa não despachou. Beijo Ana. :D


Às 8h30 partimos, sentido Arequipa. Meia hora depois paramos na aduanda de Tomasiri. Não lembro de ter lido em alguém relato sobre ela. Mas sei que todos desembarcam, pegam suas malas, passam para o outro lado e esperam o ônibus atravessar. Não nos revistaram, Será que tiveram receio do tamanho da Jacinta? Acharam ela gordinha demais? Ainda bem que ela não sabe disso. Não entendi o critério mas eu não fui revistado, agora os demais, desculpa, passeio direto...rs

Uns 15 minutos depois, já estava dentro do mesmo bus. E agora sim, rumo à Arequipa.



Chegamos em Arequipa às 16h30 e pegamos um táxi até o Hostel Wild Rover.

Fixemos check in, nos acomodamos e saímos para comer.

Encontramos um restaurante em uma viela muito agradável, pedimos 1 prato e dividimos, ou como dizem por lá, compartilhamos.

Demos uma volta pela praça e como estava um vento frio voltamos para o hostel, arrumar a cama, tomar um banho para retornar mais a noite para jantar.



Ficamos num restaurante que dá de frente com a praça, lá há vários, e as pessoas que te servem ficam chamando logo na calçada. É divertido porque você fica sendo competido por várias garçonetes.


Passamos no mercado e depois voltamos para o Hostel. Estava rolando uma festa lá, estava insuportável, pegamos uns salgadinhos e fomos para a sala de cinema. Depois de um tempo tentando encontrar um DVD (pirata) que funcionasse, começou a rolar o filme. 5 minutos depois entrou o segurança e disse que não poderíamos ficar ali porque já estava fechado. Acho engraçado você está em um hostel e não poder usar uma sala de cinema. Não estávamos incomodando ninguém. Há horário de utilização, mas a festa que incomodava a todos rolava até a madrugada.

Fiquei puto, juro. Ou era tentar dormir ou participar da farra da festa?

Saímos e fomos procurar outro hostel e logo encontramos, mesmo valor em um quarto para 4 pessoas, mas que ficou só nós 2.

Voltamos e tentamos cancelar, mas mesmo depois de 2 horas que se passou do check in, disseram não ser possível. O gerente nem fez questão de ir falar conosco e até o atendente achou um absurdo pois praticamente tínhamos acabado de entrar e mal ficamos lá. Daí fiquei mais puto e como o segurança tinha que ficar indo abrir o portão para acesso aos quartos, saíamos pra rua e voltávamos várias vezes, até de pirraça mesmo.


Fomos dar umas voltas na praça pra acalmar e retornamos para tentar dormir.






Gastos:

Táxi Internacional para Tacna 4.000 pesos (ônibus estava 2.000 + 350 da taxa)

Táxa terminal 350 pesos

- Câmbio (esqueci de anotar kkkk)

Bus Tacna x Arequipa - Monquegua 20 soles

Desayuno +- 12 soles

Táxi Rodoviária Arequipa x Hostel 8 soles

Hostel Hild Rover 23 soles - 1 diária

Almoço + suco 18,50 soles (o prato foi dividido, custou 28 + 9 suco)

Jantar 15 soles

Mercado 28,40 soles

Farmácia 16,90


TOTAL= 4.350 CLP / 141,80 S

 

Dia 11 - 13 de Maio de 2017

Arequipa e Juanita, la niña de los hielos.


Esse dia seria livre para conhecer a cidade e descansar.

Acordamos, tomamos nosso desayuno no Wild Rover, arrumamos nossas coisas e fomos para o outro hostel para ter sossego e ser no mínimo bem atendidos.

Chegamos no Hostel San Pancho. Deixamos nossas coisas e fomos procurar agência para fazer o Canyon del Colca de 2 dias com trekking.

Passamos em 2 agências próximo à praça, conseguimos valores de 100 s e 95 s. Resolvemos dar mais uma volta, saindo um pouco da praça e encontramos a agência Wititi Perú Tours Eirl no valor de 85 soles com transporte/guia/café da manhã/jantar/almoço. Nesse passeio há que se pagar entrada à parte. E no fim há os Banhos Termales, pago a parte se quiser usufruir.


Quando retornamos ao hostel, falamos do passeio para o dono e ele disse que também faz e que nos faria por 70s. Estranhei e perguntei se era o de 2 dias com trekking e ele confirmou. Fechamos com ele. Fomos dar uma volta pela cidade, mas eu ainda estava com dúvida, ao ir no museo e voltar, questionei novamente e ele já começou a ficar confuso, ligou para o filho que confirmou que o que pagamos era o valoro passeio sem trekking. Depois de um tempo falando que havíamos pago por uma coisa e estavam nos fornecendo outra o filho do dono veio conversar e tentou me convencer....tolo... quando eu quero uma coisa eu quero e pronto. Acabou ficando acordado que nos devolveria o dinheiro no dia seguinte. Saímos correndo literalmente para agência Wititi fechar o passeio pra manhã do dia seguinte e ainda bem que deu tempo, porque já iria chegar no hostel dando voadoras...kkk



Depois vou só passeio pela cidade, compra de regalos (uma perdição) e visitar Juanita, a "múmia" que estava no Museo Santuarios Andinos.


Além desse museu há vários outros passeios para se fazer na cidade: monastério, mirador...

Mas como a maioria era pago resolvi só conhecer a Juanita mesmo.

O Museo Santuarios Andinos fica na calle La Merced 110. É aberto das 9h as 18h eh há horários de visitação, pois só se entra com guia e não é permitido entrar com celular ou câmeras para evitar as fotos. Você guarda num locker (com chave) na recepção.

foto: da internet



Um pouco sobre a Juanita:

Foi encontrada congelada sobre o vulcão Amparo em 1995. A 6312 metros de altura.

Foi uma criança de alta classe oferecida aos deuses, tinha 11 anos de idade.

Segundo o guia, era uma honra para as famílias quando seu filho era oferecido aos deuses. Eles caminhavam até o topo, havia toda uma preparação, muitas crianças não chegavam com vida e as que chegavam tomavam uma bebida que as faziam adormecer e após os preparativos levavam uma pancada muito forte atrás da cabeça. Eram enterradas em posição fetal, pois acreditavam que iriam renascer, junto com alguns pertences, sapatilhas e oferendas. O corpo dela está mantido a 26º negativos, temperatura a qual ela se manteve até seu descobrimento. Acredita-se que há outros no local, mas as condições climáticas dificultam o acesso.


Havia um sacerdote que viajavam por dias "recolhendo" crianças para essa finalidade. Foram encontradas 11 crianças dessa forma na América do Sul se não me falha a memória 4 foram no Peru, nessa região. Ela não é uma múmia, mas ficar conhecida como tal ajudou muito sua popularização, aumentando a curiosidade das pessoas para irem conhecê-la.

No Museo há vestimentas, adornos, vasos que eram colocados junto aos corpos. É uma visita bem interessante e estar ali ao lado do seu corpo te faz pensar cobra as culturas que ali já passaram.


foto: da internet, Juanita, la niña de los hielos.


Como não é permitido tiras fotos, essa tirei da internet, do site da uol. Deixei 2 links abaixo para mais informações e fotos.


Para ter acesso a outras fotos do acervo: CliKaKI

Ou o site do Museo : CliKaKi



Quando retornamos ao hostel, falamos do passeio para o dono e ele disse que também faz e que nos faria por 70s. Estranhei e perguntei se era o de 2 dias com trekking e ele confirmou. Fechamos com ele. Fomos dar uma volta pela cidade, mas eu ainda estava com dúvida, ao ir no museo e voltar, questionei novamente e ele já começou a ficar confuso, ligou para o filho que confirmou que o que pagamos era o valoro passeio sem trekking. Depois de um tempo falando que havíamos pago por uma coisa e estavam nos fornecendo outra o filho do dono veio conversar e tentou me convencer....tolo... quando eu quero uma coisa eu quero e pronto. Acabou ficando acordado que nos devolveria o dinheiro no dia seguinte. Saímos correndo literalmente para agência Wititi fechar o passeio pra manhã do dia seguinte e ainda bem que deu tempo, porque já iria chegar no hostel dando voadoras...kkk


Agência Wititi Peru - Calle Jerusalem 312

Câmbio 100 R$ = 100 s

Câmbio 500 USD = (esqueci de anotar de novo, acostumem-se)

Câmbio 100 R$ = 95 s

Gastos:

Hostel San Pancho - 1 diária - 25 s

Canyon del Colca - 2D/1N - 85 s

Entrada Canyon 40 s

Sorvete Pote 2 s

Almoço 15 s

Regalos 155 s

Mercado 8,70 s

Museo S. Andinos 40 s


TOTAL= 370,70 S

 

Dia 12 - 14 de Maio de 2017

Arequipa - 1o dia de Canyon del Colca


Até a chegada do início do trekking, demora, tempo pra tentar dar aquele cochilo, afinal a van passou no hostel as 3h. Para depois passar nos demais hostels, pousadas, hotéis, motéis e afins... motéis era brincadeira, ou não...

Paramos em um ponto onde a van para, todos descem para pagar a taxa de entrada. Foram aqui 40s para nós Hermanos e para os gringos mais caro.

E aqui fiquei surpreso, um vulcão acabara de entrar em erupção. Já estava me preparando para correr quando vi que ninguém mais se importou, O guia percebeu e disse que era normal, entra em erupção a cada 30 minutos. Pensei: "Porra, um vulcão entrar em erupção é normal?" :D

Então tá né.

Seguimos até Chivay onde tomamos nosso café da manhã e depois seguir para finalmente conhecer os Condors.

A van para, tu desce e se junta à multidão que está grudada na grade de proteção para um penhasco. E fica ali esperando algum aparecer.

Logo eles dão a graça e ficam sobrevoando de um ponto a outro. São realmente fantásticos. Mas não estavam lá muito afim, acho que a fama quando sobe realmente mudam as aves.

Na verdade, é bacana, mas eu estava mais era esperando o início do trekking. Já que os Condors não estavam nem aí para nós... vamos seguir a vida. E dali já tinha a noção do que seria, porque a paisagem é fascinante. Ver aquele canyon, aquele “buraco” que parecia sem fundo. E é para lá que eu iria... gostei

Eu já pensava que daqui do mirante, iríamos dar uma caminhada e começar a descer por ali mesmo. Mas não subimos na van e fomos até o ponto de encontro. Onde há banheiros (pagos), água e snacks (para comprar claro). O guia pediu para que nos preparássemos: arrumar a mochila, decidir se vamos de calça ou bermuda, passar protetor solar, abastecer água...e tá pai, entendemos.

Depois de uns minutos de caminhada encontramos outro guia. Que nos explicou sobre o que seria um Canyon, como se formou e sobre o vulcão que a cada 30 minutos entrava em erupção. Que caso acontecesse algum tremor, deveríamos nos agachar de modo fetal, encostar o mais próximo da montanha, proteger a cabeça com a mochila e rezar.... Creio que ele falou isso mais para descontrair, mas.... Melhor ficar atento né, vai que rola uma “pedrinha” lá de cima.

Dadas as instruções em espanhol, que no hablo pero entiendo, eu me virei e fiquei admirando aquela paisagem de tirar o fôlego e batendo algumas fotos, daí o guia chama a atenção, com aquele jeito meigo e simpático, e dá uma bronca nas pessoas que não estavam prestando atenção. Pronto, nasce ali o que irei chamar de O Guia Carente. Aquele que sempre quer estar nas conversas, fica jogando piadinhas para as meninas, nisso ele já subiu de conceito, para mim agora era O Guia Carente e Babaca. E foi assim durante todo o trekking, durante os dois dias, só me restou…suportar.

Enfim começamos a descida, como eu não tenho pressa e quero curtir o trekking que estou pagando e é lindo demais da conta sô... não quis ficar com a “ótima” companhia do guia e também não queria ser o último, mas também não me importaria. O segredo é CURTIR O MOMENTO-ÚNICO.

Começamos a descida as 10h30 em zig zag e 2h depois chegamos ao local que o guia disse que esperaria, a Ponte. Estava um sol de rachar coco, causar erosão no sertão, secar roupa em 2 minutos, então logo que chegamos, tirei a bota para arejar os pés e botei no sol para secar o suor e dissipar o cheirinho de minas.

Fiquei por ali descansando uns 20 minutos, mesmo porque ainda tinha gente que se via lá em cima, que ainda iria levar mais outros 20 para chegar onde estávamos. Nisso o guia 10sbocado já começou a agitar que tínhamos que ir, que tínhamos que ir... fiz cara de paisagem e permaneci onde estava. Iria esperar mais um pouco, mesmo porque haviam 2 guias, um ia na frente que era esse senhor simpático e o outro atrás para ir acompanhando os últimos.

Aqui vou falar uma coisa, depois da ponte tem uma subidinha que não se compara com as horas de descida. Mas, já que cá estamos cá continuaremos.

Chegamos num ponto onde havia uma senhora com sua venda (águas, snacks...) nos ofereceu uma fruta de cactos. Muito gostosa, mas não comprei, só agradeci a degustação que já valeu. E também o guia e o 1º batalhão já tinham continuado. Ali na venda ficaram 5 pessoas, depois tentamos alcançar o guia e não deu outra, nos perdemos. Fomos andando até onde achamos que dava, deu numa vala que corria água, pensamos que não seria possível ir por ali, resolvemos perguntar a uma casa que havia lá perto, a moça não sabia informar, resolvemos voltar no mesmo caminho que viemos e encontramos o guia que vinha atrás vindo em nossa direção. Ele fez aquela cara de “o que o outro guia fez” (por ter deixado a gente para trás)... e seguimos com ele. Daqui em diante era assim, um guia na frente e o outro logo atrás, parece que eles tinham se tocado do erro, porque reclamamos que paramos na venda porque o Guia Carente e Babaca havia indicado e depois não nos esperou.

Enfim, seguimos até San Juan de Chuccho, um vilarejo onde seria servido nosso almoço.

Prato de entrada (sopa) e prato principal servidos (com minha ajuda – o garçom), depois nos recolhemos ao gramado mais próximo para descansar, deixar o pé respirando e dormir um pouco quem conseguisse por 1 hora. E aqui tivemos a noção de quanto nós descemos. Era um paredão imenso, onde raramente se via a trilha que passamos horas antes. E pensar que iriamos subir aquilo tudo no dia seguinte. Coitado de mim, pensei que o caminho de volta seria pelo mesmo que viemos. Tolo, acha que iria ser moleza assim?

Depois disso bora bora que tem mais caminhada para enfim chegar ao Oasis Sangale.

Chegando lá o guia começou a dividir a galera: casal com suas “suítes” e solteiros nos compartilhados com 3 ou 4 camas. Ficamos em uma das 2 suítes. Antes tivéssemos ficado no compartilhado. A suíte era assim: um quarto 3x3 com uma cama, uma mesinha de apoio, sem lâmpada, 1 candelabro sem vela em cima da cama (nem devia ter aval dos bombeiros), isso tudo fechado com uma porta vazada. Dava par imaginar que tipo de visitas poderíamos ter a noite.

O guia disse que poderíamos usar a piscina termal (piscina com água em temperatura natural para deixar mais claro o que ele queria dizer). Como né, horas e horas andando naquele sol, nada melhor que uma piscina para relaxar, Me troquei e fui primeiro me molhar no chuveiro frio do banheiro, depois fui para a piscina e.... mermãoooo, antes tivesse ficado com o chuveiro frio do banheiro porque a piscina estava de congelar as partes....kkk fiquei uns 10 minutos ainda e saí.

Todos, eu disse TODOS estavam famintos e ainda faltavam 3 horas para servir o jantar. E ali na venda só havia bolachas, balas, alguns poucos salgadinhos e cerveja.

E foi assim, cerveja e bolacha para ir enganando a fome. E para brindar ao grupo que chegou ali. Salvos, ilesos, cansados e mortos de fome.

Depois que foi servido a janta, a galera ficou ali batendo papo por um tempo, depois era hora de recolher para nossos aposentos bilhões de estrelas (afinal estava noite, sem luz e o céu era pura estrela).

Na calada da noite tivemos umas visitinhas de uns roedores loucos para roubar um pacote de biscoitos. Que com muita insistência, conseguiram. Malditos.




Gastos:

Entrada Canyon 40s

01 pacote Óreo (só com 4 bolachas) 2 s

02 cervejas Arequipeña 20 s

TOTAL= 62 soles

 

Dia 13 - 15 de Maio de 2017

Arequipa - 2o Dia de Canyon del Colca

Arequipa x Ica

...e o perrengue do banheiro.



Acordar bem cedo está virando rotina já.

Às 4h50 já estávamos iniciando a subida de volta. Sem café da manhã. Segundo o guia seria nossa recompensa lá em cima. Tu já imaginas uma mesa farta de guloseimas, afinal, subir aquilo sem café, na garra, só imaginando isso mesmo.

Foram 2h40 de puro sofrimento. O que no dia anterior descemos em um zig zag mais extenso. Agora o zig zag era curto, dificultando. A cada viradinha depois de uma hora seria uma parada para respirar, se hidratar e comer uma barrinha quando a fome começasse a beliscar o estômago.

No topo ficamos esperando os demais para comemorar e tirar fotos.

Nos perguntamos onde estaria o baquete, teríamos que andar mais uns 15 minutos até a van para que esta nos levasse no local onde seria o café da manhã, o vilarejo de CabanacondeFomos tomar nosso desayuno as 8h e um descanso até as 10h. O que estranhamos. Porque o guia depois disse que não faria o roteiro que havia combinado, ou melhor, pago. Houve uma discussão entre todos e ele. Que teve que ceder, claro.15 contra 1? Louco né, dai seria O GUIA CARENTE BABACA e BURRO. Ele queria deixar a parada da Igreja de fora, que era o melhor ponto de visita do dia, brincou né?!

Chegamos em Chevay. Pessoas que pagaram 25s a mais pelo almoço junto com o passeio OK entraram no restaurante. Quem não pagou junto o guia deu o valor de 15s o econômico e 35 o Buffet. Estávamos num grupo de 17, 04 haviam pago o almoço junto com o trekking, os 13 restantes estavam conversando sobre onde iriamos. Nisso o guia ficou irritado e já falou de forma estúpida e disse que se não estivéssemos as 13h30 ali em frente ao restaurante o ônibus iria embora e iriamos nos virar para conseguir carona para voltar. Simplesmente demos as costas e fomos procurar outro restaurante, deixando ele lá com sua arrogância.

Não andamos muito, uns 20 metros à esquerda do restaurante pega turista, encontramos o restaurante Doña Rosita com prato econômico a 10s (sopa de entrada, prato principal e água de manzana). Comemos muito bem e ficamos muito satisfeitos. Retornamos ao local do reencontro no horário e o guia se atrasou um pouco.

Entramos na van e seguimos para o vilarejo de Maca, onde havia a Igreja colonial (onde o guia não queria parar e gerou a discussão no ônibus).

Por aqui você pode tirar fotos com as lhamas (filhote e/ou adulto) e com falcões.

Eu queria muito tirar uma com o falcão. Mas depois de vê-lo tentar voar e se esbabaçar no chão por estar amarrado pelas patas, resolvi que era melhor não me compactuar com isso.

Daqui seguimos para Aguas Termales a Margem do Rio Colca. Até então eu não iria entrar, mas depois desse trekking, nada como dar uma relaxada e descansar o corpo. E foi a melhor coisa que fiz. Algumas horas de puro relaxamento nessas quentes águas.

Aqui paga-se uma taxa de entrada.

Ficamos umas 2 horas por aqui, depois seguimos viagem de retorno a Arequipa, mas antes demos uma parada no mirante Patapampa. Chegamos em Arequipa lá pelas 17h.


Banho tomado no hostel Mochilas arrumadas. Pegamos um táxi e fomos ao Terminal Terrestre.

Encontramos passagem pela empresa Flores com saída as 19h45 com destino a Ica.

Compramos algumas guloseimas para comer na viagem. E fui passar uma situação no banheiro do terminal.

Que foi a seguinte:

Sempre li e ouvi falarem mal dos banheiros de rodoviárias, então eu evitava ao máximo, mas dessa vez o corpo estava ganhando a luta. Primeiro fui me localizar e ver onde era o banheiro e como funcionava, voltei na intenção de não ir mesmo, mas não deu, peguei o papel e fui. Ia entrando e a mulher do guichê ficou gritando. Eu tinha que pagar pra entrar (se eu tivesse com as passagens em mão não, então quem for leve, melhor, sugiro que evitem mesmo ir aqui).

Aguardei numa fila um box ficar livre e assim que uma porta abriu eu entrei. Me tranquei lá dentro e fiquei olhando como funcionava o vaso, tinha uma puta de uma alavanca para dar descarga, tentei acionar, porque o infeliz que estava ali antes não o fez. O vaso encheu, quase transbordou, mas (até me arrepia lembrar dessa cena) as COISAS não foram embora. Não havia assento. Eu tinha levado também um álcool em gel, melhor estar prevenido e bem. Limpei as beiradas para apoiar a mão, porque além de não ter assento, o vaso é maior dos que estamos acostumados. Cara foi humilhante aquela situação. O PAVOR que senti em saber que aquela água poderia espirrar em mim. Sei que fui o mais rápido possível pra sair daquela situação. Ao terminar, dei descarga novamente e sai, se fosse transbordar não seria com eu la dentro. Lavei minha mão e procurei papel para enxugar. Na saída vi 2 suportes de papel peguei um pedaço e enxuguei. Depois vi que aquilo era papel higiênico que você pega dali antes de entrar no banheiro. Claro, sai dali rápido e vermelho porque parece que nessas horas todo mundo olha pra você... fim de causo. Pode enxugar suas lágrimas.


As 19h45 embarcamos para Ica.


Gastos:

Almoço Chivay 10 s

Passagem para Ica pela Flores 50s

Banheiro terminal Arequipa 5s

Pães com marmelada e chocolates 6,50 s

2 rolos de Papel higiênico 3s

Inca cola 600ml + Empanada 6s

Táxi Hostel x terminado Areuipa 6 s

- Encontrei 5 s na subida do Canion :D

TOTAL= 86,50 - 5 = 81,50 soles

 

Dia 14 - 16 de Maio de 2017

Ica x Huacachina

1o Passeio: Buggy + Stanboarding



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 15 - 17 de Maio de 2017

Huacachina x Ica x Lima

2o Paseio: Islas Ballestas + Paracas





Gastos:E


TOTAL= (R$)

 

Dia 16 - 18 de Maio de 2017

Lima



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 17 - 19 de Maio de 2017

Lima



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 18 - 20 de Maio de 2017



Gastos:

TOTAL= (R$)

 

Dia 19 - 21 de Maio de 2017



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 20 - 22 de Maio de 2017



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 21 - 23 de Maio de 2017

Lima x Cusco



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 22 - 24 de Maio de 2017

Cusco



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 23 - 25 de Maio de 2017

Cusco


Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 24 - 26 de Maio de 2017



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 25 - 27 de Maio de 2017



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 26 - 28 de Maio de 2017



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 27 - 29 de Maio de 2017



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 28 - 30 de Maio de 2017



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

Dia 29 - 31 de Maio de 2017

Cusco x Puno

Passeio: Islas Flutuantes de Uros + Isla Taquile



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 30 - 01 de Junho de 2017

Puno x Copacabana x La Paz



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 31 - 02 de Junho de 2017

La Paz



Gastos:

TOTAL= (R$)

 

Dia 32 - 03 de Junho de 2017

La Paz



Gastos:

E


TOTAL= (R$)

 

Dia 33 - 04 de Junho de 2017 La Paz



Gastos:

E

TOTAL= (R$)

 

Dia 34 - 05 de Junho de 2017



Gastos:

E


TOTAL= (R$)

 

Dia 35 - 06 de Junho de 2017





Gastos:

E


TOTAL= (R$)


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